segunda-feira, abril 23, 2007

Música para os meus ouvidos V

Men Eater
imagem: Jorge Manso



"Hellstone é tão hipnótico quanto cativante."
"Choques Stoner de alta voltagem interrompidos por uma letargia lisérgica envolvente."
"Mais um disco para considerar das sua lista dos melhores de 2007."
"Hellstone é um fabuloso exercício do mais cru e escavado Rock que se escreveu em Portugal neste início de século. Se encontramos em Kyuss os padrinhos desta sonoridade desalmadamente stoner, com riffs pesados, brutos e infernais, num arrasto vermelho de tubarão, numa pele em chamas, no quadro impressionista que Dali teria pintado nos seus derradeiros dias..."
Hugo Torres
Drivedead um potentíssimo tema, o predilecto da minha playlist...Uma explosão curta e arrebatadora, com um desenlace que arranca o tédio aos tendões, as asas residuais aos demónios. Pérola é Lisboa, a saudade encarcerada na noite, na madrugada, na voz de André Henriques (Linda Martini): «Do teu ombro vejo o mundo/ É Lisboa em todo o lado/ Soltam os cães atrás de mim/ Amanhã de madrugada/ Usa a roupa que escolhi/ Como adorno não um fardo/ Levo o peito cheio de ti/ Deixo o resto à tua guarda»
Depois das críticas, e da minha opinião...espero que ouçam...ou tentem ouvir...

terça-feira, abril 17, 2007

The brother Liberty

"Not that I love thy children, whose dull eyes see nothing save their own unlovely woe, whose minds know nothing, nothing care to know, but that the roar of thy Democracies, thy reigns of Terror, thy great Anarchies, mirror my wildest passions like the sea and give my rage a brother Liberty!For thy sake only do thy dissonant cries delight my discreet soul, else might all king by bloody knout or treacherous cannonades rob nations of their rights inviolate and I remain unmoved and yet, and yet, these Christs that die upon the barricades, god knows it I am with them, in some things... "

"No entanto (ouvi!) cada um mata o que adora: o seu amor, o seu ideal. Alguns com uma palavra de lisonja,outros com um frio olhar brutal. O cobarde assassina com um beijo,o bravo mata com um punhal."
Oscar Wilde in Sonnet to Liberty & Balada do carcere de reading.

...


beijas-me enquanto te afastas...e adormeço mergulhada no teu aroma...

segunda-feira, abril 09, 2007

Really!!!


sábado, abril 07, 2007

***mon amour***


Imagem retirada do filme "hiroshima, meu amor" de Resnais, e diálogos de Marguerite Duras

- «Tu és como mil mulheres numa só».

- «Daqui a uns anos, quando te tiver esquecido e quando outras histórias como esta, pela força do hábito, voltarem a acontecer, lembrar-me-ei de ti como do esquecimento do próprio amor. Pensarei nesta história como o horror do esquecimento.»

- «Ele virá direito a mim, vai agarrar-me pelos ombros, vai abraçar-me… Vai abraçar-me… E perder-me-ei.».

- «Devora-me. Deforma-me à tua imagem para que um outro qualquer, depois de ti, não entenda mais o porquê de tanto desejo. Vamos acabar sós, meu amor. A noite não vai acabar. O dia não se erguerá mais sobre ninguém. Nunca mais. Finalmente!»