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Onde tudo começa e acaba...este é o ponto indissociável...o nada para o todo...uma estrela que se extingue para dar lugar a um ponto infinitamente pequeno e infinitamente denso, e que exerce O maior poder de gravidade...porque nem a própria luz lhe escapa...o micro-cosmos que absorve parte do universo, a matéria negra que contém um outro cosmos. No ponto de Hawking como eu lhe chamo; ou no senso comum, buraco negro, é um lugar sombrio onde as leis da física, tempo e espaço são inaplicáveis, e tudo tem um sentido diferente... fico abismada cada vez que penso nesse universo paralelo, e questiono-me já com um certo gosto qual a dimensão do erro humano no cálculo matemático que tem como equação o homem e o cosmos...sim, eu sei que somos parte do cosmos...mas tal como o ponto de Hawking, não passamos de um ponto ao qual o Universo em toda a sua extensão ainda nem sabe que existe... e nesta parte da questão, aparece-me sempre o Carl Sagan que num dos meus diálogos imaginários, me diz sempre que se o Homem empregasse todo o seu investimento na investigação e tecnologia na energia nuclear, como emprega nos conflitos mundias, que por esta altura já andávamos por Andrómeda, a irmã da nossa via Láctea, e que talvez já pudessemos viajar a um ritmo anos\luz, em busca do verdadeiro poder que nos interessa- O Poder de saber quem somos!
E não posso deixar de confessar que se por um lado agrada-me saber do que somos capazes,por outro, frustra-me estar condenada a um mundo que também é meu e no entanto só me deixam viver nele, e viver sob as suas regras, como se me quisesse fazer pensar que o Mundo que também é meu tem vontade própria... frustra-me o facto de não poder ser antes um ponto de Hawking, e com toda a minha solidão presenciar o momento onde tudo começa e acaba, o todo e o nada... e extinguir-me com a VERDADE ...
4 Comentários:
humm... um outro alguem em procura da síntese.. esse buraco negro não será um Self em perpétua mutação e como tal inapreensível?
A curiosidade humana é absolutamente deliciosa, mas podemos comprender / apreender o Todo numa linguagem-pensamento tão bidimensional, quando a Verdade existe num registo tridimensional?
É como jogar xadrez numa folha de papel, possível, mas deixando escapar a visão intuitiva de um tabuleiro com peças.
bjinho, keep up the good work ;)
não achas as palavras inapreensíveis, inatingíveis, simplesmente irresistíveis? :)...o facto de o serem só me faz desejar ainda mais, poder ser o ponto de hawking e quem sabe estar lado a lado com elas...
saudades :)
Adoro pessoas curiosas e inteligentes como tu, saudades da Telminha ;)
bem não exageres...;)
saudades!!!
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