Embalas calmamente um eu qualquer, adormecido, como se não te quisesses fazer anunciar...embalas e adormeces enquanto um qualquer eu sonha e vai-se habituando a sonhar. E vais embalando e dando movimento ao meu corpo e convences-me que é um eu qualquer que quer caminhar, e não paras de rodopiar a minha mente como se fosse um eu qualquer que quisesse pensar. E estão nos teus inúmeros braços a força que me abraça e me resguarda de todos os medos que esse eu qualquer pensa ser capaz de encarar, e no entanto, fazes o meu coração latejar ora com mais vigor ora mais devagar mas só a esse eu qualquer cabe a vontade... de voltar.